Você já se perguntou qual a melhor estratégia de produção para sua indústria: produção sob encomenda ou produção para estoque? Essa escolha impacta diretamente na eficiência operacional e nos resultados financeiros.
Em um mundo onde o aumento da competitividade e a redução de desperdícios são grandes desafios no setor industrial, escolher a estratégia certa pode trazer grandes ganhos para a empresa, desde financeiros até de produtividade.
Enquanto a produção sob encomenda permite personalização e redução de estoques, a produção para estoque pode garantir pronta entrega e satisfazer demandas imediatas. Continue no artigo e entenda mais sobre cada uma dessas estratégias e como escolher a ideal para os objetivos e realidades do seu negócio.
Produção sob encomenda, também conhecida como MTO (Make to order) ou produção por pedido, é um modelo de produção em que os produtos só são fabricados depois que um cliente ou consumidor faz um pedido específico.
Nesse caso, os produtos não são produzidos em grandes quantidades e estocados novamente, justamente pela produção ser realizada de acordo com a demanda do cliente. Geralmente, este modelo é utilizado em fábricas e empresas que oferecem produtos personalizados ou customizados, atendendo às preferências individuais dos clientes. Ao receber um pedido, a empresa inicia a produção do produto de acordo com as especificações solicitadas.
Optar por esse modelo de negócio em sua fábrica pode trazer alguns benefícios para a empresa, principalmente naqueles que são relacionados a estoque. Confira!
Vale ressaltar que a produção sob encomenda também possui desafios, como o tempo de espera pelo produto e a necessidade de gerir bem a cadeia de suprimentos. No entanto, para as empresas que atuam com projetos personalizados, esse modelo pode ser o ideal visto que eliminará estoques lotados e que não terão saída.
A produção para estoque, também conhecida como MTS (Make to stock) ou produção em massa, é um modelo em que os produtos são fabricados e armazenados antes mesmo de haver uma demanda imediata por eles. Neste modelo, a empresa produz em grande quantidade, antecipadamente, com o objetivo de ter produtos estocados para disponibilizar aos clientes de forma rápida e satisfazer a demanda de mercado.
Este modelo é comumente utilizado em indústrias que fabricam produtos padronizados e de larga escala, como eletrodomésticos, eletrônicos, roupas, alimentos embalados, automóveis, entre outros exemplos.
Essas empresas estimam a demanda futura com base em dados históricos, previsões de vendas e análises de mercado, e produzem as quantidades necessárias para criar estoques suficientes para atender às necessidades futuras.
No entanto, a produção para estoque também possui alguns desafios, como altos custos de estoque caso os produtos produzidos não sejam vendidos conforme o esperado, necessidade de alto espaço para armazenamento, risco de inventário obsoleto e utilização de maior capital para a produção e estoque.
A definição sobre qual modelo de produção seguir ocorre na primeira etapa do ciclo da produção, conhecido como S&OP (Planejamento de Vendas e Operações). Nessa etapa, é estruturado o planejamento de vendas e operações com foco no longo prazo, baseado em pesquisa de mercado, demandas e outros fatores.
Independente do modelo definido, é de extrema importância que as empresas utilizem as ferramentas do ciclo completo da produção: S&OP, MPS (plano mestre de produção), MRP II (Planejamento de Recursos de Produção) e APS (Planejamento Avançado da Produção). Elas auxiliam diretamente em todo o planejamento, como quantidade de matéria-prima a ser utilizada, recursos humanos necessários, demanda de produção, pedido de produção, contrato com fornecedores e muitos outros.
Para saber mais a fundo sobre elas e seus principais objetivos, nossa equipe preparou um infográfico completo sobre o tema, listando os objetivos e ferramentas de cada etapa. Para fazer o download, clique no botão abaixo!
Nós, da aloee, somos desenvolvedores do sistema APS para o sequenciamento da produção, e o do sistema MES (Sistema de Execução de Manufatura), para monitoramento em tempo real. Este último não faz parte do ciclo mencionado acima, mas tem extrema importância para fazer os apontamentos e controle de tudo que ocorra no chão de fábrica, retroalimentando o ERP na questão de custos, e o APS para controle e ajuste da programação da produção.
Ambos os sistemas desempenham papéis essenciais na gestão e otimização da produção, tanto para a produção sob encomenda quanto para a produção para estoque.
Enquanto o sistema MES auxilia na execução e controle das operações de produção em tempo real, coletando dados e monitorando os status das ordens de produção, o sistema APS auxilia na programação e no planejamento avançado da produção, considerando restrições e objetivos definidos e otimizando a programação de pedidos e sequenciamento das tarefas.
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