Os custos de estoque dizem respeito a todo investimento de capital, armazenagem, seguro, deterioração, tributação, obsolescência e encolhimento durante um determinado período de tempo.
Além disso, eles envolvem elementos que vão muito além da simples compra de matéria-prima ou venda de mercadorias, envolvendo também perdas, reposições, excedentes, acidentes e outras questões.
De acordo com o estudo Sondagem Industrial , da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no segundo semestre de 2018, houve um acúmulo de estoque indesejado. Esse tipo de estagnação de mercadorias acaba gerando custos extras que encarecem toda a cadeia logística de produção.
Para se ter uma ideia, apenas os custos logísticos corresponderam a cerca 12,37% do faturam ento bruto das empresas em 2017, de acordo com os dados fornecidos pela Fundação Dom Cabral.
Nesse sentido, os custos de estoque – que, geralmente, são expressos em porcentagem – variam bastante de indústria para indústria sendo, normalmente, bem altos. Assim, mantê-los sob controle é algo fundamental para potencializar os seus resultados e planejar a sua produção. Entenda!
O custo de estoque é um cálculo que envolve vários outros custos gerais, mas ainda assim o empresário precisa conhecer todos eles. Podemos dividir os custos de estoque em quatro categorias, sendo elas:
Todas essas variáveis impactam diretamente no lucro do negócio. Por isso, entender cada um desses custos pode melhorar suas vantagens competitivas e até mesmo destacar o seu empreendimento no mercado.
Também chamado de custo de reabastecimento de estoques, o custo de pedido é o investimento feito sempre que uma nova demanda é aberta. Sendo assim, ele pode ser dividido em:
É um custo fixo, independente do número de unidades solicitadas. Em geral, esse custo inclui taxas administrativas relacionadas ao processamento de faturas, contabilidade ou comunicação.
Está relacionado a fatores como transporte, inspeção, envio, carga e descarga de itens. Nesse sentido, ele é considerado variável. Pois sofre variações de acordo com o volume solicitado.
Os custos de manutenção são todos aqueles que mantêm um estoque, se concentrando no impacto de ter mais ou menos mercadorias armazenadas. Dessa forma, eles incluem custos como manutenção de instalações, deterioração no estoque e impostos sobre a propriedade.
Além disso, eles também englobam serviços de inventário, utilização de softwares e aplicativos, gerenciamento e controle de estoque e, é claro, os custos de risco, que são aqueles que cobrem o risco de um item perder o seu valor, algo essencial no varejo e no estoque de produtos perecíveis.
Como o próprio nome sugere, os custos de falta de estoque ou de escassez são aqueles que as indústrias perdem ou deixam de lucrar por não conseguirem recursos para suprir a produção ou demanda dos seus clientes. Normalmente, eles são contabilizados de duas formas:
Por fim, o custo de estoque deteriorado é aquele relacionado aos itens de estoque que não poderão ser usados por terem sido danificados durante o armazenamento. Por isso, esses itens são descartados ou vendidos a um preço simbólico. Esses custos variam dependendo do quão perecível é o inventário.
Um sistema APS favorece tomadas de decisões mais estratégicas durante o planejamento de produção, tornando o controle de estoque mais simples e eficaz.
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